Duas residências pegaram fogo na aldeia Kondá, em Chapecó, sem feridos desta vez, após conflito que resultou em um indígena morto há duas semanas.
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A aldeia Kondá, localizada em Chapecó, no Oeste catarinense, foi novamente palco de incêndios em residências, duas semanas após um conflito que resultou na morte de um indígena e deixou outras 13 pessoas machucadas. Segundo informações da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), desta vez não houve feridos.
O incêndio ocorreu perto das 19h30 de sábado (29), conforme relatado pela Polícia Militar. Duas casas pequenas foram tomadas pelas chamas, mas felizmente ambas estavam desocupadas no momento do ocorrido.
De acordo com o coordenador regional do Funai, Adroaldo Antônio Fidelis, as duas casas pertenciam a indígenas que optaram por deixar a aldeia. A PM foi chamada ao local e conversou com o cacique, que informou ter apaziguado os ânimos e que o episódio foi resultado de uma briga entre duas famílias. A intervenção do cacique evitou mais desentendimentos.
Após o conflito ocorrido em 16 de julho, algumas famílias de indígenas haviam deixado a aldeia e buscaram abrigo no ginásio municipal Ivo Silveira, em Chapecó. Entretanto, neste domingo (30), o coordenador da Funai informou que o ginásio está desocupado, pois os grupos de indígenas, que chegaram a somar mais de 300 pessoas, fretaram por conta própria um ônibus e se deslocaram para Mafra, no Norte de Santa Catarina, cerca de 380 quilômetros de distância de Chapecó.
Em relação aos integrantes de 24 famílias indígenas suspeitos de envolvimento no conflito do dia 16 de julho, o coordenador informou que todos foram para outras terras indígenas ou acampamentos no Paraná e em Santa Catarina, e que as investigações seguem em curso.
*Com informações de G1 SC.
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