Na semana passada, a Diretora Geral do Hospital Regional São Paulo (HRSP), Ir. Neusa Lúcio Luiz, esteve no Estado de São Paulo para encontrar com um ícone do futebol brasileiro: o tricampeão mundial Rivelino. O motivo da visita foi especial! Relembrar uma história que começou há mais de 50 anos e que se entrelaça com a trajetória do hospital.
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Tudo começou em 1974, quando a médica Dra. Bernardete Michelin Machado – que atuou por muitos anos no HRSP – realizou um sonho depois da formatura: viajar com o pai Alberto Michelin, para assistir à Copa do Mundo na Alemanha. Durante a viagem, pai e filha encontraram com a seleção brasileira no aeroporto. Na ocasião, Michelin, que contribuiu com a construção do hospital, pediu que Rivelino autografasse uma bola. A intenção dele era utilizá-la em uma rifa ou sorteio e usar os recursos para contribuir com o hospital, que ainda estava em fase de construção. Alberto Michelin, que foi prefeito de Xanxerê de 1960 a 1964, foi um dos idealizadores da construção do HRSP.
O HRSP foi inaugurado oficialmente em 19 de julho de 1974. No entanto, o prefeito da época, Alberto Michelin, “não foi convidado para a inauguração da obra (por motivos que hoje pertencem ao passado) e guardou a bola dizendo: no momento oportuno essa bola vai ser entregue ao hospital", revelou Dra. Bernadete. A bola ficou guardada por anos e só foi localizada meses após o falecimento de Michelin, quando a filha encontrou a relíquia entre os pertences do pai.
A Diretora Geral do HRSP, Ir. Neusa Lúcio Luiz, explica que a história foi conhecida pelo hospital, durante a celebração dos 40 anos do HRSP, em 2014. “Naquela ocasião, convidamos a Dra. Bernadete para gravar um depoimento em vídeo comemorativo, foi quando ela lembrou-se da promessa do pai e decidiu finalmente entregar a bola ao hospital, cumprindo o desejo paterno,” contou a Diretora.
A história chamou a atenção da imprensa local naquela época, que entrevistou o tricampeão Rivelino. Houve inclusive uma conversa por telefone entre o ex-jogador e a Diretora Geral do HRSP, Ir. Neusa. Juntos, combinaram que um dia se encontrariam para que a bola novamente fosse autografada, reforçando o vínculo entre a trajetória do hospital e a dedicação da família Michelin.
“Mais dez anos se passaram e o plano, foi executado,” disse Ir. Neusa. “Em um reencontro marcado por emoção e nostalgia, levamos até o Rivelino a mesma bola, onde ele renovou sua assinatura, revivendo a conexão entre o esporte e a solidariedade. A bola segue como um símbolo de dedicação, fé e compromisso com a saúde, mostrando que algumas promessas atravessam gerações para, enfim, serem cumpridas,” afirmou a Diretora Geral do HRSP.
O encontro entre a Ir. Neusa e o ex-jogador Rivelino contou com o auxílio do xanxerense Ivo Hugo Dohl, que também se encantou com a história da bola e ajudou para que esse encontro fosse possível.
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