A terceira fase da operação Sodalitas Finis, deflagrada em abril de 2024, resultou na condenação de 38 integrantes de uma organização criminosa que atuava no Oeste de Santa Catarina. A sentença foi proferida pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Chapecó, com penas que variam de quatro a seis anos de reclusão, todas a serem cumpridas inicialmente em regime fechado.
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A ação penal foi conduzida pela 2ª Promotoria de Justiça de Chapecó em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), e teve como base a análise de mensagens extraídas de celulares apreendidos com os investigados. As provas revelaram uma estrutura criminosa organizada, com hierarquia, regras internas e intensa comunicação entre os membros, inclusive detentos.
De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), os condenados promoviam e integravam uma facção envolvida em crimes como tráfico de drogas, comércio ilegal de armas de fogo e homicídios. A investigação também apontou conexões com organizações criminosas de outros estados brasileiros.
Operação em várias fases
Desde a primeira fase, deflagrada em 22 de agosto de 2023, a operação Sodalitas Finis já levou à prisão de 172 pessoas. As fases seguintes ocorreram em 9 de fevereiro de 2024, 10 de abril de 2024 e 6 de fevereiro de 2025.
Além das prisões, a operação resultou na apreensão de diversas armas de fogo, munições, mais de R$ 600 mil em dinheiro e grandes quantidades de drogas como cocaína, maconha e crack.
O nome “Sodalitas Finis” — que em latim significa “o fim do grupo” — representa o objetivo principal da ofensiva: desarticular completamente a facção, cuja base de atuação estava inicialmente na cidade de Xaxim e na região de Chapecó.
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