Desde o início do ano até esta quarta-feira (26), a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES/SC), por meio da Diretoria da Vigilância Epidemiológica (DIVE), já registrou 251 casos positivos de chikungunya em toda Santa Catarina. Em Xanxerê, de acordo com o boletim atualizado divulgado nesta quarta-feira (26), os casos positivos da doença já somam 185.
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Além disso, o estado já confirmou dois óbitos causados pela doença. O primeiro foi de um homem, de 83 anos, de Florianópolis, no dia 1º de janeiro. O segundo foi de uma mulher, de 85 anos, do município de Xanxerê, no dia 17 de março. Um óbito permanece em investigação.
O óbito em investigação é de uma jovem de 22 anos, de Xanxerê, que, segundo a vigilância em saúde de Xanxerê, estava com os exames de dengue e chikungunya positivos.
Com esses dados, diante do cenário estadual, Xanxerê teria oficialmente metade das mortes causadas por chikungunya e cerca de 73,70% dos casos positivos registrados.
“Os números confirmam um aumento considerável nas últimas semanas e também em relação ao mesmo período do ano passado. É importante destacar que os casos podem não ser necessariamente por infecção no município de residência, mas demonstram a identificação da circulação viral no estado e isso é o principal fator de risco para o início da transmissão da doença, uma vez que o vetor está presente na maioria dos municípios”, alerta o diretor da DIVE, João Augusto Brancher Fuck.
A chikungunya é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti que também é responsável transmissão da dengue e zika. Os principais sintomas da doença surgem entre 4 e 8 dias após a picada do mosquito infectado, sendo febre alta (acima de 38,5°C), dor intensa nas articulações, dor muscular, dor de cabeça, cansaço extremo e manchas vermelhas na pele.
O diagnóstico é feito com base nos sintomas e pode ser confirmado por exames de sangue específicos, como testes sorológicos e PCR. A doença pode ser mais grave em idosos, recém-nascidos e em pessoas com doenças crônicas. A persistência da dor articular também pode afetar a qualidade de vida por meses após a infecção.
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