A Polícia Civil divulgou na quinta-feira (01) que o advogado Hamilton Lopes Ribeiro, de 46 anos, assassinado a tiros em frente à sua residência, em São Francisco do Sul, foi vigiado por criminosos durante pelo menos um mês antes do crime. O suspeito dos disparos foi preso na quarta-feira (31) em Joinville, na mesma região, e as autoridades agora trabalham para identificar possíveis mandantes.
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O crime ocorreu em 2 de maio, quando Hamilton foi chamado no portão de sua casa e acabou sendo atingido por oito tiros. As imagens das câmeras de segurança próximas à residência foram fundamentais para a identificação do suspeito, que rondava a casa da vítima dias antes do assassinato, conforme declarou o delegado Larry Rosa, responsável pelo caso. Foram analisadas centenas de horas de imagens coletadas para comprovar a presença do autor dos tiros.
O suspeito, de 25 anos, era considerado foragido, pois havia deixado o Presídio em São Francisco do Sul durante uma saída temporária em 2021 e nunca retornou. Ele está sendo processado por tráfico de drogas e associação à organização criminosa. A família de Hamilton havia relatado ameaças recebidas pelo advogado, mas não mencionou os motivos por trás delas.
A motivação do assassinato ainda é desconhecida, mas a polícia suspeita da existência de um mandante ou mandantes que planejaram o crime.
Segundo relatos da Polícia Civil, Hamilton foi surpreendido quando chegava em casa após uma atividade física. Um homem em uma motocicleta se aproximou do portão e o chamou pelo nome. A vítima foi atingida de forma súbita e inesperada pelos disparos, resultando em sua morte no local.
Antes da prisão do suspeito, outras duas pessoas haviam sido detidas, mas foram liberadas por não contribuírem com as investigações no momento.
Hamilton Lopes Ribeiro era advogado criminalista, atuando também nas áreas de direito de família e empresarial. Natural de Cascavel, Paraná, ele residia e exercia sua profissão em São Francisco do Sul. A polícia segue empenhada em esclarecer os detalhes desse trágico crime e levar os responsáveis à justiça.
*Com informações de G1 Santa Catarina.
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