Uma operação de buscas mobilizou o 14º Batalhão de Bombeiros Militar, a Polícia Militar e moradores de Vargeão nos dias 25 e 26 de maio, após o desaparecimento de uma criança levada pelo próprio pai para uma região de mata na Linha Copinha. A menina foi encontrada sem vida na manhã do dia seguinte.
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A ocorrência teve início às 21h54 do sábado (25), quando a guarnição de Faxinal dos Guedes foi acionada para prestar apoio à PM. A denúncia apontava que um homem havia fugido com a filha para uma área de mata, afirmando que pretendia machucá-la. As equipes se deslocaram rapidamente ao local indicado via coordenadas geográficas enviadas por mensagem.
Ao chegarem, os bombeiros encontraram duas guarnições da Rádio Patrulha e o Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) da PM, que já haviam detido o suspeito. Segundo o relato do homem, ele teria assassinado a própria filha na mata e, em seguida, tentado tirar a própria vida, sem sucesso. Ele indicou o local onde teria ocorrido o crime, e as buscas começaram imediatamente, com apoio do Canil da PM.
A guarnição dos bombeiros prestou auxílio com buscas terrestres e equipamentos de iluminação, essenciais devido à complexidade do terreno e à escuridão do local. As buscas se estenderam até as 4h da madrugada, mas a vítima não foi localizada. O homem permaneceu sob custódia da PM para os trâmites legais.
Na manhã de segunda-feira (26), as buscas foram retomadas com um efetivo ampliado: cinco bombeiros militares, cinco policiais militares, sete moradores locais e um cão de busca especializado, vindo da sede do Batalhão. A varredura foi feita em uma área de mata com aproximadamente 209.410 metros quadrados.
Por volta das 11h45, após cerca de duas horas e meia de buscas, a vítima foi localizada já sem vida. A localização foi imediatamente comunicada aos demais integrantes da operação, que cessaram os trabalhos. A Polícia Militar retornou à base para acionar os órgãos competentes. Um dos grupos, junto ao binômio de busca (condutor e cão), permaneceu no local até a chegada da Polícia Científica.
O caso segue sob investigação, e o autor confesso do crime deverá responder judicialmente.
Nota: Por respeito à vítima e aos familiares, a imagem da criança não será divulgada.
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