O Brasil voltou a ser oficialmente classificado como livre da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP). A confirmação foi feita nesta quarta-feira (18) pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que comunicou à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) o cumprimento dos protocolos internacionais exigidos, incluindo o período de 28 dias sem novas ocorrências em granjas comerciais.
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O único caso da doença em estabelecimento comercial foi registrado em 16 de maio, em uma granja no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul. A confirmação laboratorial ocorreu seis dias depois, em 22 de maio. A partir daí, foi iniciado o chamado “vazio sanitário”, com desinfecção do local e vigilância intensiva na região.
Segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a resposta do Brasil foi rápida e transparente. “Não se comemora uma crise, mas é preciso reconhecer a robustez do nosso sistema sanitário, que respondeu com total transparência e eficiência. Seguimos todos os protocolos, contivemos o foco e agora avançamos com responsabilidade para uma retomada gradativa do comércio exterior”, afirmou, por meio de nota.
Com a reclassificação do status sanitário, o Mapa começou a notificar os países que haviam adotado restrições temporárias às exportações brasileiras de produtos avícolas. A expectativa é de que os embarques sejam normalizados nas próximas semanas, contribuindo para a recuperação do setor.
A influenza aviária afeta principalmente aves, mas já foi identificada em mamíferos, como bovinos. A doença é transmitida por contato com animais infectados ou superfícies contaminadas. Embora rara em humanos, a recomendação é seguir as orientações sanitárias e evitar manipulação indevida de animais doentes.
O ministério reforça que carnes e ovos continuam próprios para o consumo, desde que sejam corretamente preparados e cozidos, conforme os padrões de segurança alimentar.
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