Digite no mínimo 3 caracteres!
Política

Câmara dos Deputados derruba decreto sobre IOF com ampla maioria; texto segue para o Senado

O texto foi rejeitado por 383 votos a 98 e agora segue para análise do Senado Federal onde também pode ser derrubado ainda hoje

Por: Canal Ideal
25/06/2025 21h27 - Atualizado há um dia
Foto: Lula Marques / Agência Brasil
Foto: Lula Marques / Agência Brasil

Em uma votação expressiva, o Plenário da Câmara dos Deputados derrubou na noite desta quarta-feira (25) o decreto presidencial que aumentava alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), medida editada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no mês passado. O texto foi rejeitado por 383 votos a 98 e agora segue para análise do Senado Federal, onde também pode ser derrubado ainda hoje.

✅ CLIQUE AQUI E RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS EM PRIMEIRA MÃO NO WHATSAPP 

A proposta fazia parte de um conjunto de ações do governo para cumprir a meta fiscal de 2025 e foi vista como alternativa a novos cortes orçamentários. Entre as medidas previstas estavam o aumento da taxação sobre apostas eletrônicas (de 12% para 18%), elevação da CSLL de fintechs (de 9% para 15%), igualando-as aos bancos, e a taxação de LCI e LCA, que atualmente são isentas de Imposto de Renda.

A decisão foi anunciada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que criticou o aumento de impostos como caminho para o equilíbrio fiscal e defendeu, em vez disso, o corte de despesas primárias. “A maioria da Câmara não concorda com a elevação de alíquotas como saída para o cumprimento do arcabouço fiscal”, afirmou em suas redes sociais.

A derrota representa um revés para o governo federal, especialmente para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que defendia o decreto como estratégico para evitar cortes em políticas sociais e corrigir distorções tributárias. Segundo Haddad, os setores atingidos pela nova regulamentação não contribuem proporcionalmente com o sistema tributário atual.

Apenas os partidos PT e Federação PSOL-Rede votaram contra a derrubada.

O que está em jogo

Especialistas consultados pela Agência Brasil avaliam que a queda do decreto reacende o debate sobre quem vai pagar a conta para o cumprimento da meta fiscal de 2025. O governo precisa de R$ 20,5 bilhões para fechar as contas do próximo ano, após já ter contingenciado R$ 31,3 bilhões no orçamento atual.

Com a derrubada do decreto, corte de despesas ou novas medidas de arrecadação deverão voltar ao centro da estratégia econômica do governo para manter o arcabouço fiscal em pé. As informações são da Agência Brasil.

Quer mandar uma sugestão de pauta para a equipe de jornalismo do Canal Ideal? Descreva tudo e mande suas fotos e vídeos pelo WhatsApp, clicando AQUI.

Veja também

Morre no hospital homem que ficou gravemente ferido após acidente na BR-282, em Faxinal dos Guedes

Neri Batista Gomes Pereira, de 52 anos, natural de Campos Novos, conduzia um Gol envolvido no acidente

Central da Auto Viação amplia horário de atendimento ao público em Chapecó

A mudança visa oferecer maior comodidade aos usuários do transporte coletivo urbano

Ecoparque receberá playground temático e nova rede elétrica em Xanxerê

A obra inclui a instalação de rede subterrânea, postes de iluminação, pontos de energia e demais itens de infraestrutura

Este site usa cookies para melhorar e personalizar sua experiência com nossos conteúdos e anúncios. Ao navegar pelo site, você autoriza o Canal Ideal a coletar tais informações e utilizá-las para estas finalidades. Em caso de dúvidas, acesse nossa Política de privacidade.