A Prefeitura de Chapecó esteve representada nesta quarta-feira, na Audiência Pública para discutir sobre os moradores em situação de rua, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Foram convidados para o evento a Diretora de Acolhimento e Apoio de Dependentes Químicos da Secretaria da Família e Proteção Social, Paula Gai, e o Diretor da Secretaria de Segurança Pública, Roger Lima.
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Na oportunidade foi debatido sobre o crescimento da população de rua em Santa Catarina. No início do ano foi divulgado um estudo do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua, da Universidade Federal de Minas Gerais, apontando que a população de rua em Santa Catarina quase dobrou em dois anos, passando de 5.678 mil em 2021 para 9.989 em 2023.
O prefeito de Chapecó, João Rodrigues, destacou que Chapecó vai na contramão desses números, pois reduziu a população de rua, graças a um programa lançado há quatro anos pela Administração Municipal, que foi o Internamento Involuntário, dentro do Programa Mão Amiga.
Paula Gai disse que a população de rua de Chapecó, que era de 416 em janeiro de 2021, baixou para 48 em 2025. O Programa Mão Amiga já atendeu 539 pessoas, sendo que destes 319 estão bem e 124 estão em tratamento. Apenas 75 recaíram, 14 faleceram e sete estão reclusos.
Roger de Lima disse que esta ação também refletiu na melhoria da Segurança Pública em geral. “Enquanto a maioria dos municípios está buscando solução para esse problema dos moradores de rua, Chapecó já tem um programa e com resultados positivos, que estão servindo de exemplo para cidades de todo o Brasil”, disse Roger.
E no mês que vem será inaugurado um centro de acolhimento para pessoas em situação de rua, na Linha Tafona, ampliando a estrutura do programa.
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