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Chapecó planeja instalar sistema antigranizo semelhante ao usado em parreirais do RS

A tecnologia, já usada com sucesso em áreas rurais do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, será adaptada para o uso urbano

Por: Canal Ideal
12/05/2025 20h43 - Atualizado há 11 horas
Foto: Prefeitura de Chapecó
Foto: Prefeitura de Chapecó

Com o objetivo de reduzir os prejuízos causados por temporais, especialmente nas regiões mais vulneráveis da cidade, a Prefeitura de Chapecó está em fase de elaboração de processo licitatório para a aquisição de um sistema de proteção antigranizo. A tecnologia, já usada com sucesso em áreas rurais do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, será adaptada para o uso urbano.

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Na última semana, o diretor da Defesa Civil de Chapecó, Walter Parizotto, esteve em Bento Gonçalves e Pinto Bandeira (RS) para conhecer de perto o funcionamento do sistema utilizado nos parreirais da região. Ele visitou uma fábrica especializada e áreas de cultivo, acompanhado do secretário de Segurança, Clóvis Ari Leuze.

Segundo Parizotto, o sistema é amplamente utilizado em plantações de alto valor como uvas, maçãs e oliveiras, tanto no Brasil quanto em países europeus como Portugal. No entanto, a versão urbana que Chapecó pretende adotar contará com um diferencial importante: um dispositivo de proteção sonora, evitando impactos ambientais do tipo gerado pelo uso de iodeto de prata em áreas rurais.

O prefeito João Rodrigues informou que os primeiros canhões antigranizo devem ser instalados nos bairros Bormann e Efapi — locais que frequentemente sofrem com eventos climáticos severos. Em 2022, cerca de mil famílias foram afetadas pelo granizo no Bormann.

"Com isso, vamos proteger áreas onde vive a população mais vulnerável, reduzindo perdas materiais, sofrimento das famílias e custos de reparo para o município", afirmou o prefeito.

Como funciona o sistema

A tecnologia é composta por dois componentes principais:

  • Sistema de monitoramento por satélite: opera 24 horas por dia, identificando nuvens com potencial de formação de granizo.
  • Canhões de ondas sonoras hipersônicas: são acionados automaticamente pelo sistema de monitoramento e disparam ondas na estratosfera para impedir a formação de granizo.

A previsão é de 7 a 10 acionamentos por ano. O custo estimado da implantação é de R$ 1,8 milhão, com prazo de cerca de um ano para finalização de todo o processo, desde a licitação até a instalação completa do sistema.

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