Domingos Sávio de Castro, investigado pela Polícia Federal por envolvimento em um esquema de descontos ilegais em benefícios do INSS, já foi condenado anteriormente por crimes semelhantes no Distrito Federal. Segundo apuração da Agência Brasil, ele foi sentenciado em 2023 a três anos e 11 meses de reclusão em regime aberto, no âmbito da Operação Strike, que revelou fraudes contra aposentados e servidores públicos.
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Castro figura como sócio das empresas de telemarketing Callvox e Truetrust Call Center, que prestavam serviços a organizações sociais envolvidas nas investigações da Operação Sem Desconto, deflagrada em abril de 2025. Entre os sócios da Truetrust também está Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como "Careca do INSS", apontado pelo Ministério Público Federal como o centro da organização criminosa.
De acordo com o processo da Operação Strike, Castro atuava como "falso corretor", visitando as vítimas pessoalmente e convencendo-as a assinar documentos em troca de supostos serviços de saúde e seguros, resultando em descontos não autorizados diretamente nas folhas de pagamento de aposentados. Uma das vítimas, uma idosa de 80 anos, afirmou que confiava em Castro, a quem recebia em casa entre 2017 e 2020. Só anos depois percebeu os descontos em seus benefícios.
A promotora de Justiça Fabiana Giusti, que atuou no caso, destacou que Castro recebia comissões pelas fraudes, lucrando com o valor das primeiras mensalidades e um percentual dos descontos mensais. Apesar de sua defesa negar qualquer vínculo com as entidades fraudulentas, o juiz Marcio Evangelista Ferreira da Silva reconheceu a culpabilidade e o papel ativo de Castro no esquema.
Atualmente, Domingos Sávio de Castro também é alvo da Operação Sem Desconto, que investiga desvios em escala nacional por meio de associações que promovem descontos indevidos em benefícios previdenciários. A defesa de Castro informou que está recorrendo da condenação anterior, mas não comentou as novas investigações. As informações são da Agência Brasil.
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