A Polícia Civil está investigando um caso noticiado no último dia 6 de fevereiro de 2025, segundo o qual uma turma de estudantes do curso de direito de uma universidade de Chapecó teria sido vítima do desvio de quase R$ 79.000,00.
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Conforme registrado, 16 alunos contribuíram ao longo de três anos para reunir recursos com a finalidade de custear uma cerimônia de formatura, tendo optado por concentrar o dinheiro na conta de uma das formandas.
Ocorre que, aproximando-se o final do mês de fevereiro, quando ocorreria a celebração, os alunos foram informados pela empresa contratada que o valor acordado não havido sido pago, mas tão somente sido feito um depósito de dois mil reais como sinal inicial, bem como que, em contato com a aluna responsável pela arrecadação do dinheiro, esta teria informado não possuir mais a quantia, que teria perdido em um jogo de apostas.
A partir de então, preocupados com a situação, os próprios formandos passaram a tentar contato com a suspeita, que parou de atender aos colegas e, aparentemente, saiu da cidade para destino desconhecido.
O caso chegou ao conhecimento da Polícia Civil, que instaurou um inquérito policial por meio da 1ª Delegacia de Polícia da Comarca - DPCo de Chapecó, onde estão sendo reunidos os elementos de prova relacionados ao caso e onde serão ouvidas todas as vítimas, testemunhas e a própria suspeita nos próximos dias.
O delegado de polícia responsável pela investigação já encaminhou representação ao Poder Judiciário com o intuito de rastrear e, se possível, recuperar o valor supostamente desviado.
A investigação deve ser concluída em algumas semanas e, ao final, vai definir se o caso de trata de crime de apropriaçāo indébita ou de estelionato.
Segundo a defesa da suspeita, uma mulher de 31 anos, sua família não tinha conhecimento das apostas. Ainda, segundo o advogado, em entrevista ao portal De Chapecó, ela teria gasto economias da família e, quando o valor acabou, começou a utilizar o dinheiro da turma, para tentar recuperar o dinheiro perdido.
A mulher residia em Nonoai, no Rio Grande do Sul, e se mudou do local pois teria recebido ameaças. Agora, a defesa da mulher busca uma forma de restituir o valor aos demais estudantes.
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