Família afirma que obstetra arrancou a cabeça de bebê durante parto

Um casal registrou um boletim de ocorrência contra o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em Belo Horizonte, após o falecimento de sua filha recém-nascida no dia 1º de maio. Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, a mãe da bebê, de 34 anos, foi internada no dia 24 de abril devido a um quadro de pressão alta, e a equipe médica decidiu induzir o parto em decorrência do estado de saúde da gestante.

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No dia 1º de maio, a mulher entrou em trabalho de parto, e a obstetra convidou o pai da bebê para acompanhar o procedimento através de um vidro. Ele viu a filha piscando e mexendo a boca. De repente, um tumulto começou na sala de parto, e a família afirma que a obstetra subiu na barriga da gestante para retirar o corpo rapidamente. Em seguida, perceberam que a médica havia arrancado a cabeça da criança.

Após o incidente, a assistente social da unidade de saúde informou aos pais que o hospital arcaria com todos os custos do sepultamento e solicitou que assinassem um documento declarando que a necropsia já havia sido realizada no hospital e que o corpo não seria encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).

A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias da morte do recém-nascido. Em nota, o Hospital das Clínicas lamentou o ocorrido e se solidarizou com a família. A unidade de saúde afirmou que está empenhando todos os esforços para apuração dos fatos e análise do caso, além de prestar apoio à família neste momento de luto.

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