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Polícia

Homem que assassinou policial, em Criciúma, já havia sido preso mas foi solto após decisão de juíza alegando “abordagem excessiva”

O suspeito, já conhecido no meio policial por possuir diversas passagens, teria sido abordado em 2022 após uma ocorrência

Por: João Victor Araujo
04/09/2024 10h15 - Atualizado há um ano
Homem que assassinou policial, em Criciúma, já havia sido preso mas foi solto após decisão de juíza alegando “abordagem excessiva”

O homem que assassinou um policial militar em Criciúma, na manhã da terça-feira (03), teria sido preso em 2022 e posteriormente liberado após uma juíza considerar a abordagem dos policiais como “excessiva”.

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O suspeito, já conhecido no meio policial por possuir diversas passagens, teria sido abordado em 2022 após uma ocorrência. Durante a abordagem, reagiu de forma agressiva, resultando no uso da força pelos policiais para contê-lo.

De acordo com os relatos dos policiais, o homem se recusou a se identificar e, durante a abordagem, começou a agredir os policiais, o que levou à sua prisão. No entanto, durante a audiência de custódia em outubro de 2022, a juíza Letícia Pavei Cachoeira, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Criciúma, decidiu retirar a prisão em flagrante

A juíza expressou dúvidas sobre o que o acusado realmente havia feito e destacou que ele já havia sido considerado inimputável (uma pessoa que não entende a ilegalidade de seus atos) em outras ações penais. A juíza sugeriu que o comportamento dos policiais durante a abordagem poderia ter sido excessivo. Em sua decisão, ela afirmou:

“Embora haja presunção de veracidade nas declarações dos agentes da lei, neste caso específico, não verifico como o conduzido poderia ter gerado tamanho risco à guarnição a ponto de sofrer tantas agressões, especialmente na região da cabeça e face, o que, infelizmente, aparenta excesso na abordagem”, ressaltou.

A juíza também ordenou a investigação das ações dos policiais durante a abordagem, solicitando a remessa do exame de corpo de delito realizado no acusado e o encaminhamento do caso à Promotoria de Justiça para controle externo da atividade policial. A juíza mencionou que, apesar das alegações dos policiais, o caso apresentava “situações que precisam ser melhor apuradas", especialmente considerando o histórico de supostos transtornos mentais do acusado. 

O crime

Na manhã de terça-feira (03), o policial Davi Appel da Silva, de 37 anos, realizava rondas sozinho em patrulha comunitária quando identificou o homem que frequentemente perturbava a comunidade, especialmente com o uso de drogas. 

Ao tentar abordar o suspeito, o policial foi desarmado e brutalmente assassinado. O suspeito foi contido por trabalhadores de uma obra nas proximidades e preso em flagrante.

Com informações Jornal Razão

Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o suspeito cometeu o crime:

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