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Segurança pública

Homicídio registrado no mês de junho em Xaxim é esclarecido pela Polícia Civil

A vítima foi Ivandro de Oliveira, de 38 anos de idade, e o crime aconteceu no Bairro Chagas

Por: Alessandra de Oliveira
09/07/2025 14h12 - Atualizado há um dia
Homicídio registrado no mês de junho em Xaxim é esclarecido pela Polícia Civil

A Polícia Civil do Estado de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Polícia da Comarca de Xaxim, concluiu, no final da tarde da terça-feira (08), o Inquérito Policial instaurado para apurar o crime de homicídio doloso consumado que vitimou Ivandro de Oliveira, de 38 anos de idade, ocorrido no dia 08/06/2025, por volta das 18h10, na Rua São Paulo, no Bairro Chagas, na Cidade de Xaxim, Estado de Santa Catarina.

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O exame pericial revelou que a vítima sofreu ferimentos perfurocontusos de entrada e saída de projéteis de cartucho de arma de fogo, localizados na região inferior do olho esquerdo e nas costas.

Em decorrência das investigações realizadas, chegou-se à identificação do autor, sendo ele um homem de 34 anos de idade. Apurou-se que a vítima e o suspeito haviam mantido relacionamentos amorosos com a mesma mulher em períodos distintos, circunstância que pode ter gerado a rivalidade entre eles. Ademais, descobriu-se que, momentos antes do crime, houve uma discussão no interior de um estabelecimento comercial localizado no Bairro Chagas, que evoluiu para agressões físicas mútuas. Posteriormente, quando a vítima se dirigiu ao veículo de sua propriedade, o investigado tomou posse de um revólver calibre .32 e efetuou quatro disparos contra ele, empreendendo fuga em seguida.

Presentes os requisitos legais, a Polícia Civil de Xaxim representou pela prisão preventiva do suspeito, a qual foi prontamente deferida pelo Poder Judiciário. Com o auxílio da Guarda Municipal de Itajaí/SC, o suspeito foi localizado e preso, no dia 27/06/2025, onde ficou à disposição da Justiça no presídio daquela cidade.

Interrogado formalmente no início desta semana, o investigado, ao dispensar assistência advocatícia, narrou detalhadamente a dinâmica criminosa à Autoridade Policial, cuja versão confessional encontrou respaldo nos depoimentos das cinco testemunhas ouvidas durante a instrução policial.

Ao final, o Inquérito Policial foi remetido ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para as demais providências cabíveis no âmbito da persecução penal.

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