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Comunidade

Mãe de bebê de sete meses que está desaparecida no RS diz que não vai descansar até encontrar a filha

Agnes da Silva Vicente sumiu na enchente quando o barco em que a família havia sido resgata sumiu

Por: Alessandra de Oliveira
09/05/2024 10h06 - Atualizado há um semana
Mãe de bebê de sete meses que está desaparecida no RS diz que não vai descansar até encontrar a filha

Gabrielli Rodrigues da Silva, de 24 anos, está desde o sábado (04) sem notícias da filha. A bebê, de sete meses, Agnes da Silva Vicente, desapareceu quando a família foi resgatada da enchente no bairro Harmonia, em Canoas e o barco acabou virando. Segundo a mãe, todos foram retirados da água, mas ela não sabe para onde a bebê foi levada após o resgate. Ela segue sem saber o paradeiro da menina.

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- Estávamos na Rua José Maia Filho, quando o barco virou [com 14 pessoas]. Foi agoniante. Nenhuma das mulheres sabia nadar. Eu estava com meu filho de 2 [anos] no meio das pernas. Quando caímos, agarrei ele pelo braço e me segurei na ponta do barco.

No momento do acidente, Ágata, irmã gêmea de Agnes, estava sendo segurada pela avó, enquanto Agnes estava no colo da sogra de Gabrielli. Já a filha mais velha de Gabrielli, Alice de 7 anos, estava sentada próxima ao motor da embarcação.

- Quando caímos na água, a minha visão ficou turva. Só pensava nos meus filhos. Comecei a gritar porque só o meu filho Gabriel estava agarrado comigo. Pessoas que estavam em outros barcos nos ajudaram. Nessa loucura, todos fomos separados. As crianças não ficaram com os adultos - recorda a dona de casa.

Em meio aos gritos e ao desespero, a mãe das bebês avisou aos voluntários e socorristas que eram duas meninas. Segundo ela, alguém gritou que ambas haviam sido salvas, porém, desde então, apenas uma foi localizada.

- Os dias têm sido um tormento. Há muita informação desencontrada. Ninguém sabe me informar onde está minha filha. Tem que ter sido para um hospital [que a menina foi levada] porque ela deve ter engolido água também. Minhas outras filhas estão em observação no Hospital Universitário.

Ágata e Alice estão em observação. As meninas engoliram água com vestígios de gasolina e óleo. A mais velha está com suspeita de pneumonia. 

- Não posso perder a fé e a esperança. Meus filhos precisam de mim. Só vou descansar quando os quatro estiverem reunidos e bem de saúde novamente. Eles são nossa fortaleza.

Voluntário confirmou salvamento

Na última terça-feira (06), o voluntário que resgatou Agnes procurou Gabrielli. 

- Ele me confirmou que entregou ela para uma equipe de socorristas. A pista mais recente que tenho é [de que] havia equipes levando os resgatados para Porto Alegre. Estamos em busca dela nos hospitais da capital, mas ainda não tivemos sucesso - lamenta.

Gabrielli e o esposo, Alisson Nunes Vicente, fazem um apelo aos Conselhos Tutelares da região. 

- Sabemos que o Conselho é chamado quando há crianças hospitalizadas sem os responsáveis. Essa é a nossa maior esperança, localizar ela em algum hospital. Se alguém tiver qualquer notícia nos repasse.

Devido às informações falsas, Gabrielli pede para que os contatos sejam feitos por meio do Instagram @gabrielli.silvaa.5

- Não estou conseguindo pelo telefone. Os nossos telefones molharam. Estamos recebendo muitas mensagens e ligações. Está dando travando tudo.

A família está temporariamente abrigada na Ulbra. Para ajudar com doações, interessados podem contribuir pela chave Pix (CPF) 043.872.620-01.

Com informações de abc+

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