A rápida desconfiança de um motorista de aplicativo impediu que ele caísse em um golpe na tarde da última quarta-feira (25), em Romelândia, no Extremo Oeste de Santa Catarina. O homem foi procurado por um suposto “juiz substituto” da comarca de Anchieta, que solicitou seus serviços por três dias e, durante a negociação, tentou aplicar o golpe do reembolso bancário — conhecido como “golpe do falso juiz”.
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Segundo a vítima, o criminoso, que se identificou como Marco Antônio, disse ser juiz e combinou uma corrida no valor de R$ 1.500. Pouco depois, enviou um comprovante de transferência no valor de R$ 2.900 e passou a pressionar pela devolução da suposta diferença de R$ 1.300, alegando que a secretária havia cometido um erro.
Desconfiado ao notar que o valor não entrou na conta e que o nome no comprovante era diferente do combinado, o motorista procurou a Polícia Militar. As autoridades confirmaram que não há nenhum magistrado com esse nome atuando na comarca mencionada e registraram o caso como tentativa de estelionato.
O golpe do “falso juiz” tem se tornado cada vez mais comum em Santa Catarina. De acordo com o Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional (NIS) do Tribunal de Justiça de SC, esse tipo de crime, junto a outras modalidades como o “falso precatório” e o “falso advogado”, tem se intensificado nos últimos seis meses em diversas regiões do estado.
O TJSC alerta que juízes, promotores ou servidores públicos jamais solicitam serviços por aplicativos, nem pedem transferência ou devolução de valores. Em casos suspeitos, a orientação é bloquear o contato, não fornecer dados pessoais e informar imediatamente o fórum e a delegacia mais próxima.
As autoridades reforçam a importância de registrar boletins de ocorrência para colaborar com as investigações e alertar outras possíveis vítimas.
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