A Polícia Civil do Estado de Santa Catarina, por meio da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Maravilha, deflagrou na manhã desta quarta-feira (27) a Operação Hefesto, com o objetivo principal de desarticular um grupo criminoso envolvido com o tráfico de drogas e outros crimes violentos no município de Maravilha.
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A operação contou com a participação de policiais civis da 31ª Delegacia Regional de Polícia de Maravilha, da Operação Protetor, do Núcleo de Operações com Cães (NOC) e do Serviço Aeropolicial de Fronteira (SAERFron).
As investigações tiveram início no dia 6 de agosto de 2025, após o encontro do cadáver de um jovem de 18 anos, o qual foi vítima de homicídio por asfixia. No curso da apuração, os policiais civis identificaram indícios da atuação de um grupo criminoso local voltado à prática do tráfico de entorpecentes, com histórico de violência contra desafetos e pessoas com dívidas de drogas com o grupo.
Durante os trabalhos investigativos, a DIC também apurou a tortura e o sequestro de outro homem, mantido dentro de um veículo sofrendo agressões por cerca de duas horas (durante essas agressões teve fratura no rosto). As provas reunidas apontaram para a participação dos mesmos suspeitos, reforçando a atuação estruturada e violenta do grupo criminoso.
Diante da gravidade dos fatos, foram representadas medidas cautelares, tendo o Poder Judiciário da Comarca de Maravilha, com parecer favorável do Ministério Público, deferido mandados de busca e apreensão e de prisão temporária, os quais foram cumpridos na manhã de hoje nos municípios de Maravilha e Pinhalzinho.
Como resultado da operação, quatro pessoas foram presas (três homens e uma mulher) e diversos materiais de interesse investigativo foram apreendidos, os quais serão analisados pela equipe da DIC de Maravilha, visando o esclarecimento completo dos fatos e identificação de demais integrantes da organização.
Operação Hefesto
O nome Operação Hefesto foi inspirado na mitologia grega, em referência ao deus do fogo, da forja e da metalurgia, símbolo da transformação da matéria bruta em instrumentos de poder e defesa. Assim como Hefesto utilizava o fogo e a técnica para moldar ferramentas e armas destinadas à proteção, a Polícia Civil, com esta operação, manifesta a força do Estado em moldar a realidade social por meio do trabalho árduo, da técnica investigativa e da ação firme contra o crime.
Trata-se de uma resposta clara à sociedade diante de dois crimes brutais: o homicídio de um jovem por asfixia e a tortura de outro homem sequestrado. Ambos os crimes, praticados com extrema violência pelo mesmo grupo criminoso, não serão tolerados. A prisão dos envolvidos representa o compromisso com a justiça e com a ordem pública.
As investigações seguem, com o objetivo de responsabilizar todos os envolvidos e coibir fatos desta natureza.
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