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Polícia

Piloto de balão que caiu em SC não tinha licença exigida, diz Anac; defesa contesta

Segundo a Anac, o balão também não era uma aeronave certificada e a operação ocorria sob as regras do aerodesporto

Por: Canal Ideal
24/06/2025 17h05 - Atualizado há um mês
Foto: Reprodução / Redes Sociais
Foto: Reprodução / Redes Sociais

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o piloto do balão que caiu em Praia Grande, no Sul de Santa Catarina, no último sábado (21), não possuía licença de Piloto de Balão Livre (PBL) — exigida para voos certificados. O acidente deixou oito mortos e 13 feridos, sendo considerado um dos mais graves da história do balonismo no Brasil.

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Segundo a Anac, o balão também não era uma aeronave certificada e a operação ocorria sob as regras do aerodesporto, em que o voo é feito por conta e risco dos participantes. Esse tipo de atividade, embora permitido, não exige certificação de aeronavegabilidade nem habilitação técnica específica, conforme o Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (RBAC).

Ainda conforme a agência, dias antes do acidente, em 6 de junho, representantes do setor turístico da região participaram de uma reunião com o Ministério do Turismo, Sebrae e a Prefeitura de Praia Grande para discutir a regulamentação e segurança dos voos de balão, que cresceram na região apelidada de “Capadócia brasileira”.

Defesa do piloto contesta versão

A defesa de Elves de Bem Crescencio, piloto do balão acidentado, contestou as informações divulgadas pela Anac. Segundo o advogado Clovis Rogério Scheffer, Crescencio é instrutor de voo, tem mais de 700 horas de experiência e está regularmente cadastrado como aerodesportista junto à agência reguladora. A empresa Sobrevoar Serviços Turísticos, responsável pelos voos, também afirmou que todas as aeronaves estão devidamente registradas para atividades esportivas.

Dinâmica do acidente

De acordo com o depoimento de Crescencio à Polícia Civil, uma falha no maçarico auxiliar — usado para acionar a chama principal — teria dado início ao incêndio. Ao perceber a situação fora de controle, o piloto ordenou que os passageiros saltassem do balão. Treze pessoas conseguiram pular antes que o balão voltasse a subir com as oito vítimas que não conseguiram desembarcar.

A Polícia Civil de Santa Catarina instaurou um inquérito e, até o momento, a principal linha de investigação aponta para falha técnica no sistema de ignição do balão como causa do acidente.

Praia Grande registra em média 100 voos diários na alta temporada, o que tem levantado alertas sobre a necessidade de maior fiscalização e regulamentação do balonismo turístico no Brasil. As informações são da CNN Brasil.

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