A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia da Comarca de Xaxim, concluiu nesta terça-feira (04) o inquérito policial que investigava o homicídio de Raymo Silvestre da Paz, de 22 anos, ocorrido em 18 de maio deste ano, por volta das 23h40, no bairro Santa Terezinha, em Xaxim.
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Conforme o levantamento policial, as forças de segurança foram acionadas após relatos de tiroteio na região. No local, foi encontrado o automóvel da vítima com diversas marcas de disparos, grande quantidade de sangue e portas abertas. Raymo chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital Frei Bruno, mas não resistiu aos ferimentos provocados por múltiplos disparos de arma de fogo.
Durante a perícia no local do crime, foram identificados vestígios espalhados por cerca de 80 metros. Os peritos recolheram nove estojos e um projétil calibre 9x19mm, todos de arma de uso restrito. Os disparos, segundo a perícia, foram efetuados do lado direito da via, atingindo a lataria e o painel do veículo da vítima, além do muro de uma residência e de outro carro estacionado nas proximidades, que teve danos no farol e no vidro. As manchas de sangue apontaram que dois indivíduos teriam se deslocado a pé após o crime.
Durante as investigações conduzidas pela Polícia Civil, foram ouvidas diversas testemunhas, que relataram a existência de uma discussão prévia entre o suspeito e a vítima, motivada por desavenças antigas. Segundo os depoimentos, o autor teria fugido pelos fundos de uma residência e, em seguida, efetuado os disparos que resultaram na morte de Raymo.
O suspeito, identificado como um homem de 30 anos, cumpria pena em regime prisional e estava em saída temporária no período do crime. Durante o interrogatório, ele optou por permanecer em silêncio, sendo assistido por advogado.
Com base nas provas reunidas, o homem foi indiciado por homicídio qualificado pelo emprego de arma de fogo de uso restrito, cuja pena varia de 12 a 30 anos de reclusão. A qualificadora se fundamenta no uso do calibre 9x19mm Parabellum, classificado como de uso restrito pela legislação vigente.
Atualmente, o indiciado encontra-se foragido da Justiça, e o inquérito policial foi remetido ao Ministério Público e ao Poder Judiciário para as providências legais cabíveis no âmbito da persecução penal.
Segundo a Polícia Civil, o trabalho investigativo reuniu provas técnicas, testemunhais e periciais que permitiram elucidar o crime e identificar o autor, reforçando o comprometimento da instituição com a elucidação de homicídios e a responsabilização dos envolvidos.
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