Alimentação e distúrbios ginecológicos, tem alguma relação?

Muitas mulheres são ou já foram acometidas por algum tipo de distúrbio ginecológico, o que impacta diretamente na qualidade de vida.

Esses distúrbios podem ser classificados como mioma uterino, endometriose, síndrome dos ovários policísticos (SOP), ou como disfunções malignas, como os tumores do sistema reprodutor, que causam alterações no fluxo da menstruação, dor pélvica, anovulação crônica, e até infertilidade.

Todos esses distúrbios têm etiologia diferente, porém compartilham algo em comum:  Todos os tratamentos requem uma alimentação adequada e um estilo de vida saudável.

Estudos recentes mostram que alguns nutrientes, como as vitaminas D, A, E, o selênio, zinco, e o ômega 3, além de serem excelentes no processo anti-inflamatório, tem funções bem definidas no processo antioxidante, contribuindo com prevenção de diversas doenças.

Onde encontro esses nutrientes? 

Ômega 3: Peixes como salmão e atum

Selênio zinco: Nas castanhas e grãos integrais

Vitamina D: Sol

Vitamina A: Ovos

Vitamina E: Óleos vegetais 

Além disso, um planejamento alimentar que contenha frutas e vegetais, a diminuição do consumo de carne vermelhas, doces, bebidas alcoólicas e o controle da obesidade são medidas associadas não só à prevenção, mas também como uma estratégia de auxilio no tratamento ginecológico.

Sabemos que uma boa alimentação tem papel fundamental na manutenção dos processos fisiológicos, logo que, uma alimentação deficiente em nutrientes pode trazer inúmeras alterações ao organismo.

A coluna Nutrição Inteligente é escrita por Fabiana Barbieri de Almeida – graduada em Nutrição com especialização em Nutrição Funcional.
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