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Nutrição Inteligente - por Fabiana Barbieri de Almeida

Prato do idoso: descubra quais os cuidados especiais na alimentação na terceira idade

É preciso atenção para evitar a desidratação e a perda de massa muscular

Por: Cristine Maraga
20/04/2022 15h02 - Atualizado há 2 anos
Prato do idoso: descubra quais os cuidados especiais na alimentação na terceira idade

Nas últimas semanas tenho recebido com mais frequência pacientes idosos, por isso escolhi trazer esse assunto para que importantes pontos sobre alimentação na terceira idade possam ficar esclarecidos.

O maior desafio na qualidade de vida do idoso é driblar as progressivas limitações que possam ocorrer, e poder redescobrir possibilidades de viver sua própria vida com a máxima qualidade possível.

Com o passar dos anos, o corpo começa a apresentar naturalmente algumas mudanças, alguns idosos apresentam total autonomia, ao passo que outros apresentam uma dependência maior para atividades do dia a dia. 

Essa mudança fisiológica promove algumas alterações nutricionais – agravada às vezes pelo uso de medicações, pela dificuldade com a alimentação, perda do paladar.

Dois pontos principais que quero chamar atenção hoje:

  1. Desidratação;
  2. Perda de Massa muscular.

Com a perda do paladar, ou pelo fato de “não sentir sede”, a pessoa idosa acaba ingerindo pouca água, ou uma frase cada vez mais comum em consultas: só toma a “água para engolir o remédio”. 

Não é somente o ato de “sentir sede”... Muitos sinais clínicos estão associados com a incorreta ingestão de líquidos: 

  • dor de cabeça;
  • constipação;
  • urina concentrada.

Estimular o consumo de líquidos é essencial para o funcionamento de diversas atividades do organismo. Seja na forma de chás, sucos, frutas (laranja, melancia, melão, bergamota), água de coco.


Massa muscular

Quanto menos o corpo “se mexer”, mais atrofiado ele vai ficar. É claro que os exercícios físicos precisam ser guiados por profissionais especializados e de acordo com a limitação de cada pessoa.

Os benefícios da atividade física para idosos são muitos e muito superiores aos riscos:

  • Preservação da força muscular esquelética, capacidade aeróbica e da densidade mineral óssea que contribui para maior mobilidade e independência;
  • Redução do risco de obesidade;
  • Prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares (incluindo reabilitação após infarto do miocárdio), diabetes, osteoporose, câncer de cólon e transtornos psiquiátricos (principalmente transtornos de humor);
  • Prevenção de quedas, assim como as lesões relacionadas a quedas por meio de melhora da força muscular, equilíbrio e coordenação;
  • Melhora da capacidade funcional;
  • Oportunidades de interação social;
  • Melhora do senso de bem-estar;
  • Possivelmente melhora da qualidade do sono.
     

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