A deputada federal Caroline De Toni (PL) reafirmou nesta quinta-feira (23), em entrevista ao programa Bom Dia Cidade, da Rádio Princesa, em Xanxerê, que não abrirá mão de disputar o Senado Federal nas eleições de 2026.
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Durante a conversa, De Toni revelou bastidores da política catarinense e fez críticas diretas à condução do PL em Santa Catarina, afirmando que deixará a sigla caso o partido decida apoiar o senador Esperidião Amin (PP) ao lado de Carlos Bolsonaro, hoje vereador no Rio de Janeiro.
“Jorginho foi visitar o Bolsonaro, que insistiu no nome do Carlos, e o Jorginho insistiu no nome do Amin. O Bolsonaro falou pra ele: ‘eu vou apoiar a Caroline onde quer que ela estiver’. Então só me restam duas alternativas: resolver dentro do partido até março, ou buscar um novo caminho”, declarou a parlamentar.
De Toni relatou que o governador Jorginho Mello (PL) teria prometido a ela a vaga ao Senado, mas que, segundo a deputada, o impasse ocorre por conta de interesses ligados ao tempo de TV.
“Jorginho esteve na minha casa, olhou no meu olho e disse que a vaga seria minha, mas ele não quer abrir mão do tempo de TV do Amin”, afirmou.
A deputada, que foi a mais votada de Santa Catarina em 2022, destacou que sua atuação em Brasília a credencia à disputa e mencionou o apoio de prefeitos e parlamentares de diferentes siglas.
“Eu tenho palavra. Se eu dei a palavra, não volto atrás. Mesmo correndo o risco de ir por um partido independente, vou seguir em frente. Não vou me subordinar a nenhum cacique partidário”, disse.
Carol De Toni também reiterou sua ligação com o ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem atribui o início de sua trajetória política.
“Se me elegi a primeira vez, foi graças ao Bolsonaro, que acreditou em mim quando eu ainda era uma advogada em Chapecó. Hoje, sigo com independência, coragem e caráter, que é o que tem faltado na política catarinense”, afirmou.
A deputada finalizou reforçando que não teme pressões políticas e que pretende manter sua postura firme até a abertura da janela partidária, em março de 2026, quando definirá seu destino político.
“Tem gente que acha que por eu ser serena eu sou fantoche. Ninguém aqui é fantoche. Trabalho com consciência tranquila, e ninguém vai me acovardar”, concluiu.
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