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Polícia

Homem é preso após vazar operação da PM em grupo de WhatsApp, em Xanxerê

Divulgação comprometeu ação policial e pode resultar em até 5 anos de prisão

Por: Canal Ideal
03/06/2025 18h40 - Atualizado há 2 dias
Foto: Polícia Militar
Foto: Polícia Militar

Um homem de 54 anos foi preso em flagrante na tarde desta terça-feira (03), após divulgar em um grupo de WhatsApp a localização exata de uma operação da Polícia Militar, comprometendo a eficácia da ação e colocando em risco a segurança pública.

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A operação ocorria na Rua Vinte e Sete de Fevereiro, próximo à saída para Bom Jesus. A Polícia Militar foi alertada por uma denúncia que apontava o compartilhamento de áudios e uma foto no grupo “Role de boa na city”, indicando com precisão o ponto de fiscalização.

O autor, além de detalhar a localização, se referia à ação policial em tom de deboche, chamando os policiais de “pastores colhendo dízimos”. Nos áudios enviados às 13h42 e 14h22, ele orientava outros usuários sobre como evitar a abordagem policial.

Um dos trechos dizia:

“Boa tarde, piazadinha. Os pastor pararam próximo à antiga Luana, faz uns 10 minutinhos (...). Se cuidem, tão pegando dos dois lados.”

Outro afirmava:

“Sabe aonde fica a Chapeação? É bem em frente à Luana. É aqui que eles estão pegando.”

A guarnição localizou o homem com base nas informações repassadas e, ao ser abordado, ele admitiu ser o autor das mensagens. De forma voluntária, mostrou os conteúdos em seu celular.

Diante da comprovação, o homem recebeu voz de prisão por atentado contra a segurança ou o funcionamento de serviço de utilidade pública, conforme o Artigo 265 do Código Penal, que prevê pena de 1 a 5 anos de reclusão e multa.

De acordo com a PM, a divulgação pode ter facilitado a fuga de criminosos ou de pessoas portando objetos ilícitos, prejudicando diretamente o andamento da operação. O autor foi encaminhado à Polícia Científica para exame de corpo de delito e, na sequência, à Delegacia de Polícia Civil de Xanxerê.

Apesar de ter demonstrado arrependimento, a PM reforça que ações como essa configuram crime grave e alerta que divulgar blitz ou operações policiais em redes sociais compromete o trabalho das forças de segurança e coloca vidas em risco.

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