A Prefeitura de São Miguel do Oeste confirmou na tarde desta quinta-feira (22) que os estragos causados pelo forte temporal registrado durante a madrugada foram provocados por uma microexplosão atmosférica, fenômeno caracterizado por ventos extremamente fortes e localizados, que no município ultrapassaram os 100 km/h, acompanhados de chuva intensa.
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Segundo a Defesa Civil Municipal, mais de 150 residências foram afetadas por destelhamentos, queda de árvores e galhos ou alagamentos. Três famílias estão desalojadas — duas devido a alagamentos e uma após a estrutura da casa ceder. Todas foram acolhidas por familiares. As ocorrências se concentram principalmente na área urbana, mas prejuízos também foram registrados no interior, onde o levantamento ainda está em andamento.
A força dos ventos deixou danos significativos na infraestrutura pública, especialmente em escolas e órgãos municipais. Duas das 25 unidades escolares da rede municipal permanecerão sem aulas nesta sexta-feira (23), devido a danos estruturais e falta de energia elétrica.
Na área da saúde, os atendimentos foram retomados normalmente, mas a Secretaria de Assistência Social continua com suas atividades suspensas. O prédio teve o telhado parcialmente arrancado, e houve rompimento da fiação elétrica e explosão de um transformador. A Celesc concluiu os reparos externos, e equipes técnicas trabalham na rede interna. A previsão é de que a energia seja restabelecida até o final do dia.
Com o objetivo de agilizar o acesso a recursos e a implementação de ações emergenciais, o Conselho Municipal de Defesa Civil decidiu decretar estado de emergência, medida que deve ser oficializada ainda hoje ou nesta sexta-feira (23).
A Prefeitura informou que as equipes da Defesa Civil, secretarias municipais e forças de segurança seguem atuando de forma coordenada para prestar apoio às famílias atingidas, liberar vias obstruídas, distribuir lonas e avaliar os danos causados.
A orientação à população é clara: evite áreas de risco e, em caso de emergência, entre em contato com a Defesa Civil pelos canais oficiais. A situação é grave, mas a mobilização e solidariedade da comunidade têm sido fundamentais para enfrentar os impactos da tragédia.
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