A Polícia Civil prendeu, preventivamente, na tarde de quarta-feira (12), um suspeito de 26 anos, responsável por abusar sexualmente, bem como engravidar a enteada de 12 anos da idade.
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No dia 23 de janeiro de 2025, a genitora da adolescente compareceu à Delegacia de Polícia Civil, oportunidade em que registrou o boletim de ocorrência acerca dos fatos, informando que a descendente estava gestante de 09 meses, imputando a infração penal ao vizinho.
Diante das informações, a Autoridade Policial instaurou inquérito policial para apurar os fatos, determinando o interrogatório do suspeito. Intimado, o suspeito compareceu à Unidade Policial, ocasião em que foi interrogado, negando o crime e permitindo que fosse coletado material biológico para realização de exame comparativo de DNA, acrescentando que nunca teve relação com a menor, tendo conhecimento de que um adolescente ou mesmo o padrasto seria o responsável pela infração penal.
O adolescente indicado pelo suspeito acima prestou declarações, no entanto, negou o crime e se comprometeu a fornecer material biológico para teste de paternidade. O padrasto da ofendida, então, na condição de suspeito, compareceu à Delegacia de Polícia, após ser intimado, momento em que, no seu interrogatório, negou o crime, imputou a infração penal ao primeiro suspeito, mas consentiu em fornecer material biológico para comparativo de DNA.
A filha da adolescente nasceu, ainda, no final de janeiro de 2025. Em depoimento especial, realizado no mês de abril do corrente ano, a menor imputou o crime ao primeiro investigado, ora vizinho.
No dia 29 de outubro de 2025, os laudos periciais de perfil genético foram apresentados à Polícia Civil, concluindo pela paternidade do padrasto, ora investigado.
Diante dos elementos probatórios, a Autoridade Policial representou pela prisão preventiva do suspeito, medida cautelar que foi prontamente deferida pela Autoridade Judiciária competente.
No tarde de quarta-feira (12), então, o suspeito foi localizado e preso, em cidade da região oeste, sendo levado para o sistema prisional de Chapecó, local em que permanecerá à disposição da Justiça.
O inquérito policial já foi encerrado, com o indiciamento do suspeito pelo crime de estupro de vulnerável majorado pela condição de padrasto e majorado pelo resultado gravidez.
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