Coluna Defenda-se: Revólver ou pistola, qual escolher?

Essa pergunta sempre assombra a mente dos menos experientes que pretendem comprar uma arma de fogo. Ocorre que cada um desses equipamentos tem as suas vantagens e desvantagens.

O revólver, por exemplo, tem a vantagem de ser um armamento de fácil operação. Não demanda complexidade na sua utilização. Basta abrir o tambor, carregá-lo e fechá-lo que o equipamento estará a pronto uso.

Obviamente que a manutenção adequada garantirá o seu bom funcionamento. No mesmo sentido, a solução da pane de nega é resolvida rapidamente acionando novamente o gatilho.

Por outro lado, a sua grande desvantagem é a baixa capacidade de tiros. Seja para o esporte ou para a defesa, em muitos casos um cartucho a mais poderá fazer uma grande diferença, e esse artefato normalmente suporta entre cinco e sete munições.
 

Outro ponto que lhe desabona é a demora na solução de possíveis panes durante o tiro, seja a pane seca, que ocorre quando acabam as munições, seja uma pane de mecanismo. E esse panorama fica ainda pior caso o operador precise realizar esse procedimento com apenas uma das mãos.

No caso da pistola, cuja arma é adotada por todas as polícias e formas armadas do mundo, ela também apresenta esses paradoxos. Ela é um equipamento mais complexo de se operar, que demanda mais treinamento por parte do seu usuário, mas que oferece grandes vantagens para quem está disposto a buscar mais conhecimento e treinamento.

Como mencionado, trata-se de um dispositivo mais complexo, e exige mais treinamento do seu operador. Entretanto, nas mãos de uma pessoa treinada, qualquer pane poderá ser solucionada numa fração de segundos.

A grande vantagem das pistolas é a capacidade de tiro e a velocidade nas operações de recarga. Diferentemente do revólver, quando suas munições se acabam basta liberar o carregador vazio e inserir um carregador pleno. Esse procedimento pode ser feito numa velocidade muito grande.

No tocante a capacidade de tiros, as pistolas podem carregar até 20 munições. Isso significa mais de três vezes a capacidade da maioria dos revólveres.

Por fim, entendemos que independente do tipo de arma, é importante que o cidadão de bem possa exercer o seu direito de possuir a sua arma de fogo e também potencializar a sua capacidade de defesa, sem negligenciar os limites da lei e sempre buscando o aprimoramento técnico através de bons treinamentos.

Se ficou com alguma dúvida ou quer mais informações entre em contato comigo. Posso lhe ajudar!

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A Coluna Defenda-se é escrita por Claudio Junior Rodrigues dos Santos, Instrutor de Armamento e Tiro.

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