Caso de Greenwood nos Estados Unidos: armas legais em posse de pessoas boas e treinadas salvam vidas
Relembre o caso de um atirador que foi neutralizado por um cidadão comum que passava pelo local
Por: Cristine Maraga
01/08/2022 18h27 - Atualizado há 2 anos
No dia 17 de julho um cidadão civil armado neutralizou um atirador ativo na região de Indianápolis, nos Estados Unidos. O fato ocorreu no interior de um shopping quando um homem armado com um fuzil, covardemente, passou a atirar contra inocentes no local, tirando a vida de três pessoas. Em seguida, ele foi neutralizado por um cidadão comum que estava armado e passava por ali.
Esse tipo de agressor recebe o nome de agressor ativo, que pode ter a sua ação motivada por diversos fatores, tais como religião, terrorismo, xenofobismo, racismo, distúrbio psicológico, distúrbio psiquiátrico, etc. Independentemente do motivo, esses indivíduos têm uma característica em comum: causar o maior dano no menor tempo possível.
Embora alguns casos tenham ocorrido com o emprego de arma de fogo, a exemplo desse evento nos EUA, em situações diversas, esses agressores se utilizam de outras armas ou instrumentos, como machados, lanças ou facas, a exemplo do massacre ocorrido numa creche na cidade de Saudades/SC no ano de 2021. No local, duas professoras e três crianças perderam suas vidas após um jovem de 18 anos invadir o local e atacar as pessoas.
Pois bem, como diz o velho ditado “somente uma pessoa boa e armada, pode parar uma pessoa má e armada”. E o que ocorreu neste caso foi justamente isso.
Obviamente, uma pessoa disposta a fazer o mal não irá se submeter ao rígido processo para adquirir uma arma de fogo de forma regular e, caso queira possuir esse instrumento, o fará através do mercado ilegal. Pelo menos essa é a regra que verificamos no dia a dia.
No caso americano, o herói foi um jovem de 22 anos, que portava legalmente uma arma e conseguiu parar o autor do ataque assim que a ação começou, conforme relatou o chefe de polícia de Greenwood, Jim Ison. Este jovem também foi apelidado de “bom samaritano” pelo prefeito da cidade.
Essa ocorrência nos desperta a algumas reflexões: “caso não houvesse uma pessoa boa, armada e treinada no local, quantas vidas mais se perderiam? Se você ou um familiar estivesse num cenário desses, gostaria de ter alguém armado legalmente próximo do fato?”
Certamente, a utilização de uma arma de fogo exige extrema responsabilidade de seus usuários e em razão disso são cobrados requisitos rigorosos para a sua aquisição.
Entretanto, ao visualizar eventos como esses apenas reforçamos a convicção de que armas legais em posse de pessoas boas e treinadas salvam vidas, pois é evidente que, independentemente do motivo, sempre haverá alguém propenso a se insurgir como um agressor ativo, e infelizmente, os órgão oficiais poderão não chegar a tempo.
Na nossa próxima conversa, iremos apontar algumas medidas que podem ser tomadas por um cidadão comum, para aumentar as suas chances de sobrevivência diante de um evento dessa natureza.
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A Coluna Defenda-se é escrita por Claudio Junior Rodrigues dos Santos, Instrutor de Armamento e Tiro.
Para se utilizar uma arma de fogo é preciso ter conhecimento, inclusive jurídico, para evitar uma possível prisão
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