Como é realizado o teste de tiro para aquisição de arma de fogo

Conforme vimos nas outras edições, vários requisitos são impostos para que um cidadão adquira uma arma de fogo. Dentre essas exigências destaca-se a comprovação de bons antecedentes criminais, comprovação de ocupação lícita, exame psicológico e comprovação de capacidade técnica com arma da mesma espécie a qual pretende-se adquirir. Então, é sobre essa última exigência é que iremos falar.

Muitas dúvidas surgem quando o assunto é o teste de tiro. Na coluna de hoje iremos focar justamente na realização do teste para aquisição de revólver, cuja arma foi desenvolvida em 1835 e patenteada por Samuel Cotl no ano de 1836. 

O revólver passou por modernizações ao longo do tempo, mas até hoje é objeto de desejo e admiração por muitos esportistas e admiradores do universo do tiro.

A efetivação desse teste, embora revestida de muita técnica, é algo bastante simples. A avaliação será realizada em estande de tiro regular e consiste na realização de uma prova teórica de 20 questões e prova prática com execução de 20 tiros em um alvo com zonas de pontuação decrescente de cinco (região central do alvo) a zero pontos (extremidades do alvo).

Serão realizados 10 tiros à distância de cinco metros e 10 tiros à sete metros. 

Conhecendo as principais regras da avaliação, é importante que o interessado conheça o processo de aplicação do teste, que será executado com extrema obediência às regras de segurança.

A arma e as munições serão disponibilizadas pelo instrutor responsável, cujo profissional irá comandar todas as ações do atirador, para carregamento, descarregamento e execução dos tiros. 

Terminado o exercício, o instrutor irá se certificar que o armamento está em segurança e então procederá a contagem da pontuação, concluindo pela aptidão ou inaptidão do candidato. 

Caso seja aprovado, o avaliado sairá do estande de tiro com o seu laudo em mãos, pronto para dar início aos trâmites de compra da sua arma.

Importante ressaltar que atualmente existem profissionais capacitados para dar todo o suporte às etapas de aquisição e transferência de armas junto aos órgãos competentes. Isso poderá oferecer maior facilidade, agilidade e precisão ao desenvolvimento deste processo.

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A Coluna Defenda-se é escrita por Claudio Junior Rodrigues dos Santos, Instrutor de Armamento e Tiro.

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